O sistema ferroviário de São Paulo deve ganhar em até três anos sua primeira estação construída com recursos provenientes da iniciativa privada. Situada na Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a futura Estação João Dias atenderá, segundo estudos preliminares, quase 15 mil pessoas por dia. Ela ficará na metade do caminho entre as paradas Granja Julieta e Santo Amaro, na zona sul, distantes cerca de 4 km uma da outra.

Ainda não está definido de que forma e com quanto dinheiro o parceiro particular contribuirá. Já se sabe, no entanto, que a entrada da estação ficará em um trecho do terreno cedido pela incorporadora responsável pelo empreendimento comercial, a Brookfield. Na área, a construtora pretende erguer duas torres com 130 metros de altura e um pequeno shopping. O complexo deve atrair até 10 mil pessoas por dia. Uma passarela sobre a Marginal do Pinheiros conectará o acesso à plataforma.

“Trata-se de uma estação cuja implantação já se previa, mas enquanto o entorno dela não tivesse um empreendimento, não havia como fazê-la”, diz Silvestre Rocha Ribeiro, diretor de planejamento da CPTM. Segundo ele, foi a própria empresa que procurou a estatal para avaliar a possibilidade de fazer o projeto sair do papel. Uma estação com as características da que se pretende construir ali – no nível da rua e com uma plataforma central – custa R$ 40 milhões.

Lançado há três anos, o plano para construir as torres passou por alterações, como por exemplo a altura. Um dos prédios originalmente seria o mais alto do Brasil, com 179 metros, mas como a Marginal é rota de helicópteros, a Aeronáutica restringiu o gabarito. A futura estação também deve facilitar o acesso a locais como o Credicard Hall e o Teatro Alfa.


Fonte: Blog Estadão
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