Governo anuncia extensão do horário do metrô em jogos às quartas, às 22h

O Governo do Estado de São Paulo concordou em ampliar o horário de funcionamento do metrô da capital paulista em dias de jogos às 22h, às quartas. A medida foi tomada nesta terça-feira, em uma reunião com dirigentes do Corinthians, que fez o pedido ao poder público por conta de problemas que passou no Itaquerão na última semana.

"Havia uma preocupação com todos os jogos. Eles garantiram o metrô até 0h30. Não vai ter custo nenhum para o Corinthians nem para o governo. A preocupação maior era de manutenção. Mas a manutenção na quarta vai começar mais tarde", disse Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians que esteve presente no encontro. 

A medida se aplica a todas as partidas disputadas nos principais estádios da cidade, incluindo Pacaembu, Palestra Itália, Morumbi e Canindé. A ideia é que todo torcedor que entre na estação mais próxima do estádio até 0h30, portanto meia hora depois do apito final, consiga ser atendido em todas as linhas. O tempo foi determinado a partir da experiência da Copa do Mundo, em que o Itaquerão pôde ser evacuado dentro desse horário.

De acordo com o que foi divulgado, só as estações que atendem os estádios ficarão abertas por mais tempo. No caso do Itaquerão, por exemplo, são as estações Corinthians-Itaquera e Artur Alvim. Quem entrar no metrô, porém, terá acesso a todas as baldeações possíveis. O Pacaembu será atendido na estação Clínicas; o Palestra na Palmeiras-Barra Funda; o Canindé na Portuguesa-Tietê e o Morumbi na Butantã. 

Quem não conseguir chegar ao transporte até meia hora depois do apito final ainda poderá se locomover com os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que funcionam até 0h50. O próximo passo, segundo os dirigentes corintianos, é conversar com a Prefeitura de São Paulo para estender também o funcionamento das linhas de ônibus. 

Além de Andrés, Mário Gobbi, atual presidente, representou o Corinthians. O Governo, por sua vez, tinha Júlio Semeghini, secretário de planejamento; e Jurandir Fernandes, secretário de transportes metropolitanos - o governador Geraldo Alckmin alegou um compromisso e não compareceu. Luiz Antonio Carvalho Pacheco, presidente do Metrô, também esteve presente. 

Fonte: UOL

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