Moradores protestam contra ciclovia em Interlagos, na Zona Sul de SP

Manifestação pacífica começou às 7h30 e terminou às 10h30. Moradores reclamam da falta de diálogo. 

Moradores da Rua Plínio Schmidt, na Zona Sul de São Paulo, realizaram uma série de protestos contra a instalação de ciclovia na rua nesta semana. Eles ameaçam realizar novos atos a cada dia até que a Prefeitura volte atrás na decisão de implementar as ciclovias. Eles reclamaram que não foram procurados pela prefeitura para decidir sobre as ciclofaixas e dizem que o número de ciclistas atendidos é menor do que o de moradores prejudicados com a proibição de estacionamento.

"Os moradores foram pegos de surpresa. Demarcaram em um dia e no outro dia pintaram. Senão iríamos lá na regional questionar", disse a artista plástica Nancy Szaz.

"Alguém decidiu sem consultar ninguém que o trajeto é esse e ponto final.  Como se fosse um feudo, uma ditadura. Todos os dias será fechado com fogueira e o que for necessário para impedir", disse o gerente administrativo Wagner Szaz.

A CET informou que a ciclovia da Rua Plínio Schmidt ainda está em implantação. Não foi inaugurada.  Segundo a CET, a criação de novas ciclovias, assim como a implantação das faixas exclusivas para ônibus, à direita do viário, significa uma mudança de cultura no sentido de valorizar o transporte coletivo ou as alternativas que possam ser implementadas.

A CET também diz que todos os setores envolvidos ou interessados tiveram, e têm, espaço para debater, propor e melhorar o trabalho que vem sendo feito. O plano de mobilidade cicloviária da CET está sendo estruturado dentro das normas estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Veja a íntegra da nota da CET
"A ciclovia da Rua Plínio Schmidt ainda está em implantação. Não foi inaugurada.  Gostaríamos de ponderar que, antes de 2014 a maioria das ciclovias existentes na cidade não se conectavam. Pode-se dizer que até este ano não tínhamos uma política eficiente voltada para integrar a bicicleta como um meio de transporte.

A elaboração dos novos projetos e suas respectivas ativações estão sendo realizadas atendendo às características de cada local, como presença de ciclistas na via (leito veicular ou calçadas); características do tráfego: volume veicular, velocidade, composição da frota, especialmente se a via é itinerário de ônibus ou rota de caminhão; características de uso do solo: residencial, comercial, entre outras.

Todas essas características interferem na seleção das vias destinadas a compor a malha cicloviária assim como definem o tipo de espaço de circulação cicloviária mais adequado para a situação, optando-se preliminarmente pela segregação do fluxo ciclístico em relação ao fluxo motorizado através de ciclovia, ciclofaixa, tráfego compartilhado (calçada) ou via ciclável, tendo como principal objetivo garantir o trajeto que ofereça maior segurança e conforto ao ciclista. 

É importante frisar que todos os setores envolvidos ou interessados tiveram, e têm, espaço para debater, propor e melhorar o trabalho que vem sendo feito. O plano de mobilidade cicloviária da CET está sendo estruturado dentro das normas estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

As implantações levam em consideração os equipamentos existentes na via como escolas, praças, parques, etc e deverão ter integração com o transporte de média e alta capacidade. Os projetos estão sendo feitos preferencialmente em ruas secundárias, do lado esquerdo das vias; e  implantados em rotas bidirecionais. A idéia é, se possível, evitar eliminar faixas de rolamento nas vias que recebem as ciclovias."

Fonte: G1
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