Passe-Livre Estudantil de São Paulo deve ser limitado a 48 viagens

Diferentemente do que havia afirmado o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de que o passe-livre estudantil possibilitaria viagens além do trajeto entre instituição de ensino e casa, permitindo que fossem realizados passeios, visitas a museus e a atrações turísticas, o benefício deve ser limitado a 48 viagens por mês. Falta regulamentação do executivo municipal. O transporte gratuito a estudantes é destinado para quem está matriculado nas redes públicas de ensino básico e médio e para quem está no curso superior de universidade pública ou conta com programas como Fies e ProUni, teoricamente destinado a universitários de baixa renda.

O benefício começa em fevereiro.
Ultrapassada a cota de 48 viagens, o estudante que conta com o passe-livre tem de pagar passagem inteira: R$ 3,50 e não possui direito à meia tarifa.

Isso impacta, por exemplo, estudantes que fazem mais de duas viagens por dia, como os que vão de casa para a escola, da escola para o trabalho direto e depois do trabalho para a casa.

A recomendação de prefeitura para não pagar R$ 3,50 de tarifa após a cota de 48 viagens é aderir ao Bilhete Único Mensal Estudantil que não teve reajuste e no caso só dos ônibus continua tendo valor de R$ 70.

No entanto, é necessário fazer contas, já que os créditos de R$ 70 valem somente por um mês. Caso o estudante passageiro use menos que isso de diferença entre as 48 viagens gratuitas e o restante para complementar a rotina, os R$ 3,50 podem acabar pesando menos.

Para tentar deixar o Bilhete Único Mensal atrativo, já que havia poucas adesões, a prefeitura não reajustou a modalidade que continua valendo R$ 230 para a integração entre ônibus, trem e metrô ou R$ 140 para somente ônibus ou transportes sobre trilhos isolados.

Antes do aumento para R$ 3,50, que passa a vigorar nesta terça-feira, dia 06 de janeiro, o uso do Bilhete Único Mensal somente para ônibus valia para quem fizesse mais de 47 viagens por mês. Agora é vantajoso para 41 viagens.

Em relação à modalidade integrada ônibus e trem/metrô, antes valia a pena para quem fizesse mais de 50 viagens e agora pode trazer vantagens para quem fizer acima de 43 descolamentos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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